Coruja BC1 questiona cantores pop que surfam no hype da cultura hip-hop

Créditos: Coruja BC1

Coruja BC1 ficou incomodado com a apropriação dos cantores pop

O rap vem sendo cada vez mais popularizado nos quatro cantos do planeta, revelando diversos artistas que estão fazendo o maior sucesso com músicas que não saem das nossas cabeças. O sucesso do gênero é tanto que cantores do pop tem feito algumas músicas levando um pouco para o rap. Coruja BC1, um dos grandes dessa geração fez um questionamento bastante interessante sobre isso.

“Uma pergunta: Até que ponto os artistas do POP estão comprometidos com o Rap/trap ou só estão pegando o momento de alta do gênero pra surfar na onda, se apropriar da narrativa do movimento, e pegar o dinheiro que deveria cair na conta das pessoas que fazem e vivem o Rap/Trap?”, escreveu o rapper em sua conta no twitter nesta semana.

Coruja BC1 lem fazendo um grande trabalho no rap nacional. Ele liberou no dia 17 de novembro do ano passado o seu álbum, “Brasil Futurista”, que bateu nessa semana a incrível marca de 1 milhão de streaming. Com 13 e faixas e as participações de Margareth Menezes, RDD, Jair Oliveira, Lúcio Maia, Jonathan Ferr, Anchietx, Ed City, Larissa Luz e Lino Crizz.

Brasil futurista sucede os álbuns Psicodelic (2019) e No dia dos nossos (2017) na discografia deste artista projetado há nove anos no segmento do hip hop com o lançamento da música Não posso murmurar (2012), cujo clipe despertou a atenção do mano Emicida em 2013.

Com faixas que fundem rock com maracatu, samba com house e soul com trap, em mistura que também abarca samba-rock e ritmos do Candomblé, o disco “Brasil Futurista” foi gravado com a intenção de reapresentar a diversidade musical nacional dentro do universo da música urbana, sobretudo do rap, com discurso que denuncia o abandono cotidiano do povo preto, pobre e periférico pelos poderes públicos.

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