Eazy-E revelou que a Ku Klux Klan queria lhe matar em sua última entrevista

Escrito por Vinicius Prado 26/08/2021 às 21:33

Foto: Divulgação
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O site HNHH obteve clipes exclusivos do documentário “The Mysterious Death of Eazy-E”, onde o falecido rapper fala sobre sua vida estar em perigo

Os fãs de Hip Hop têm revisitado – ou aprendido pela primeira vez sobre – a vida e a morte de Eazy-E graças a uma nova série de documentários. O ícone do Rap entrou na cena musical na década de 1980, quando ele e seus colegas de Los Angeles, incluindo Dr. Dre e Ice Cube, começaram a fazer sucesso, e logo, seu grupo NWA estava ajudando a colocar o Compton no mapa do Rap.

Eles chegaram ao topo das paradas, viajaram pelo mundo e se envolveram em brigas que ainda são comentadas hoje, mas em 1995, o mundo ficou chocado quando circularam notícias de que Eazy-E havia sido hospitalizado. Logo, foi revelado que ele foi diagnosticado com HIV/AIDS. Um mês depois, ele teria morrido de pneumonia relacionada à AIDS.

Sua filha, Ebie, ajudou a produzir The Mysterious Death of Eazy-E, um documentário da WEtv que examinou poucos ou desconhecidos fatos sobre a carreira de seu pai, bem como investigou conspirações sobre sua morte. Antes do episódio desta quinta-feira (26 de agosto), o site HNHH obeteve dois clipes exclusivos envolvendo Eazy-E e o empresário da NWA, o primo de Jerry Heller, Gary Ballen, bem como alegações de que as autoridades federais estavam cientes de organizações racistas pedindo a morte de Eazy.

No primeiro clipe, o primo de Jerry Heller, Gary Ballen, senta-se com a jornalista Jasmine Simpkins para falar sobre os antigos rumores de que Heller supostamente roubou dinheiro durante seu reinado com os artistas. No segundo clipe, Jasmine consegue ouvir a última entrevista de Eazy-E antes de sua morte.

No áudio, o falecido rapper revelou que a Ku Klux Klan e os skinheads lançaram uma recompensa pela vida dele e de Rodney King. “Eles queriam começar uma guerra racial”, ouviu-se Eazy dizendo. “Eu era uma pessoa com quem as pessoas provavelmente se importariam se algo acontecesse comigo.”

O entrevistador é então ouvido perguntando se as autoridades federais o informaram que haviam ameaças contra ele, King e a Primeira Igreja AME. “O FBI não me avisou”, respondeu o rapper.

Os clipes foram retiramos do YouTube por direitos autorais.

 

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