Os Hawaianos voltaram com tudo após uma separação de anos entre os integrantes da primeira formação

O Tribunal de Justiça do Rio determinou que os integrantes do grupo de funk Os Hawaianos paguem cerca de R$4,5 milhões para os empresários antigos do conjunto e $ 450 mil (10% do valor total) em honorários advocatício. A decisão foi tomada no dia 12 de agosto. Donos do hit “Desenrola, bate e joga de ladin”, que conta com quase 100 milhões de visualizações no clipe oficial, os funkeiros, de acordo com a decisão, romperam no fim do ano passado um contrato de exclusividade firmado com validade até 2031 para fazer um novo acordo, com o Grupo GR6. 

A decisão é da juíza Andreia Florencio Berto, da 6ª Vara Cível de Jacarepaguá. A magistrada determina que Julio Cesar Minilesk Ferreira, o Gugu; Diogo Silva de Oliveira, o Dioguinho; Ewerton Luiz da Silva Chagas, o Tonzão e Lourivla da Conceição Abel, o DJ Abel efetuem imediatamente todo o pagamento aos ex-produtores.

Edmar Pereira da Silva, ex-empresário do Os Hawaianos alegou ao portal G1 que o acordo de exclusividade firmado foi desfeito unilateralmente pelo grupo. Ele ainda tentou conversar com os integrantes antes de irem para a Justiça: “Nós tentamos ligar pros meninos várias vezes, mas não fomos atendidos. Eles bloquearam o Vagner (outro sócio) de todos os tipos de contato e publicaram nas redes sociais que firmaram contrato com a outra produtora”, relata Edmar.

Além disso, o advogado dos ex-empresários, Joabs Sobrinho, também revelou que na busca por um novo acordo recebeu a negativa de um dos integrantes, o “Tonzão”, onde o mesmo afirmou que o contrato não tinha validade, uma vez que estava desfeito, pois o nome da marca era outro.

Na decisão, a juíza entendeu que a mudança de marca feita pelos funkeiros não desfez a validade do contrato de exclusividade e a multa deve ser paga.