MD Chefe, Borges, Maneirinho, DomLaike e TZ da Coronel são destaques em matéria do jornal O Globo

Artistas da cena urbana ocuparam a capa do Segundo Caderno, do principal jornal do país

O jornal O Globo publicou uma capa histórica, ontem, no Segunda Caderno. A matéria foi escrita pelo jornalista Silvio Essinger, também autor do primeiro livro sobre o funk carioca, de 2005, Batidão – Uma história do Funk. Na matéria publicada ontem, Na Onda do Trap Trajadão, o jornalista analisa o atual segmento do trap carioca e os novos artistas. Fala do crescimento desse mercado, durante a pandemia e entrevista, TZ da Coronel, Mc Maneirinho, Borges, MD Chefe e DomLaike.

MD Chefe, DomLaike, Tz da Coronel (citado por Caetano Veloso na música “Sem samba não dá”), Borges (que na semana passada teve seu rosto estampado no telão da Times Square, em Nova York, em ação do Spotify Radar), Maneirinho, NGC Daddy (da “Bag de grife”) e BIN (do “Rolex”) foram os artistas mais exaltados durante toda a matéria.

Capa Mc Maneirinho

“A verdade é essa, acredito que foi o Eterno que me deu essa voz — diz ele, que não gosta de revelar muito sobre si (“já sabe meu vulgo, pra quê saber meu nome?”), mas garante que nunca foi um personagem. — A nossa música engloba o nosso estilo de vida, o que ainda está aflorando devido ao crescimento da nossa condição financeira. É a vaidade, todo mundo quer andar chique”, disse MD pra reportagem do jornal.

“A gente vem do pouco, né? Por mais que não cresça o olho com muito, a gente gosta de ter o nosso luxo, nosso dinheiro, nossas joias, nossas roupas caras. Para ser bem sincero, eu não gosto de ostentar para os outros verem, mas para eu poder sentir que venci”, disse Borges explica ele, na fé de que “quando a educação trabalha na cabeça do favelado, ele não procura o crime”. Todo mundo tem que estudar, porque não são todos que têm a benção que eu e outros amigos tiveram, que foi de estourar com a música.

“Quanto mais gente boa fazendo música, eu vou estar feliz, porque amo a música. A gente tenta criar no nosso próprio ritmo, falar das nossas próprias coisas, sem copiar outros artistas.” comemorou.

Veja imagens da matéria especial abaixo:

 

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