Novo álbum do Duzz “Além dos Satélites: Missão Renova” irá contar com 31 músicas e participações de nomes como DaLua, Froid, Klyn, Azzy, Yunk Vino, Baco Exu do Blues, Celo, 808 Luke, Ecologyk, Peu e mais

Escrito por Felipe 03/03/2021 às 16:40

Foto: Divulgação
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Após lançar em Setembro o projeto “Aquecendo a Nave”, um EP colaborativo com LR Beats, o artista prepara os detalhes do lançamento de seu álbum “Além dos Satélites: Missão Renova”, que irá chegar nas ruas em algum momento deste ano.

O projeto contará com 31 faixas e participações de nomes como DaLua, Froid, Klyn, Azzy, Yunk Vino, Baco Exu do Blues e mais, além de produções de Celo, 808 Luke, Ecologyk, Peu, Vhulto e mais. Entre as 31 músicas, o artista já liberou 5. Respondendo um fã sobre o alto número de músicas no disco, o rapper respondeu: “Album, discografia não vai faltar em 10 anos quando eu ja tiver me cravado na história Valeu!”

Em conversa com o RND em Setembro, Duzz contou um pouco sobre a sua história no Rap. “Estudei bastante, quando comecei, não tinha um ‘bagulho’ muito foda, demorei para fazer um som maneiro, reconheço isso. Comecei no interior, sem acesso nenhum, sem conhecimento, sem nenhuma pessoa próxima que fazia rap. Até meus 17/18 anos, eu era muito leigo. Depois que vim pra São Paulo consegui evoluir mais a minha música. Então ‘entrei na brisa’ de estudar a parada, a questão da construção, observei muita coisa, fui colocando isso ao lado do que eu era, do que eu gostava, e fui me descobrindo. Hoje, ouvindo o beat, já consigo fazer um desenho logo de cara, como encaixar a voz, o flow, um efeito a mais. Então, para conseguir deixar o projeto com a minha cara, ter esse autoconhecimento me favorece quando eu escuto um beat, tendo uma maior sensibilidade. Nesse caso foi essencial gravar com o Ecologyk, porque eu não sei os termos técnicos, só passo pra ele o que eu estou querendo fazer e ele consegue encontrar e deixar do jeito que eu estou falando.”

“Deu pra enxergar o que meu estudo fez, minha família era do interior, eu era o último filho, fui o único que saiu pra capital, tenho 3 irmãos, me joguei atrás da parada. Aí minha mina ficou grávida. Fui pro tudo ou nada, já ‘tava’ com umas 8 tattoos na cara, me internei ouvindo Trap o dia inteiro, pra entender porque tem uns caras que conseguem fazer algo tão ‘foda’, que soa tão bem. Nesse lance de observação, de paranoia, todo dia, fui criando alguns conceitos pessoais, consegui ter uma sensibilidade de bom e ruim. Foram dois anos que perdi muita noite, chorei muito sozinho, tinha muita desvantagem musical, tinha uma lírica interessante mas não sabia como fazer. Tentava colocar voz, backing vocal, pra tentar impressionar, aí minha percepção mudou quando fui gravar com os dois irmãos do Dnasty, que fazem o ‘bagulho’ muito fácil, fazem uma linha, colocam o ad-lib no lugar certo. Eles tem um poder e uma atitude de decisão na criação musical que é absurda, observei aquilo e levei pra mim. Então é vivência e muita neurose. Além da responsabilidade de ser pai, que é muito grande, essa ‘responsa’ pesou muito, fui pro tudo ou nada mesmo, ‘bagulho’ mudou minha vida 100%” Diz o rapper.

Acompanhe Duzz nas redes sociais para ficar ligado na data do lançamento do disco e em seus próximos lançamentos.

 

https://twitter.com/oficialduzz/status/1367193307995136000

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